sábado, 29 de agosto de 2009

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Imagem vs Texto 1


Foto de Sérgio Laviann - BH, 2006.

Tem gente que diz que blog com pouca imagem não faz sucesso. Não concordo, acho que essa história é coisa de quem tem pouco potencial criativo. Pois, não é que imagem é texto e texto é imagem. Depende de quem lê. Depende de quem escreveu. Depende de ti e de mim. Me conselho é... Faça o que tu quiseres... É o que eu sempre faço. Não te preocupes com o que os outros pensam e sim com a tua própria consciência e o que tu entendes de ti mesmo. Como queres passar aos outros a tua imagem acima de tudo.
Mas para aqueles mais fervorosos amantes de imagens aqui vai uma.

Manual Citacional 'Prático' para entender Sérgio Laviann [1]


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por Jean Dart.

Neutralidade, essa é a posição...
E não adianta procurar essa no Kamasutra, nem nos livretos de orientação partidária. Talvez nos escritos Dadaistas vcs encontrem; ou se encontrem. Assim como se encontrou meu amigo Sérgio Laviann.
MALUUUUUUCO!
"Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incumum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado." (Paulo Francis)
Algumas frases que teimo em usar:
Há duas verdades inconvenientes neste mundo: a 1ª é que estou sempre errado e a 2ª , me desculpem, mas a primeira é mentira! (Sérgio Laviann)
"É proibido proibir" (Caetano Veloso)
"Não faça aos outros o que você gostaria que fizessem à você, os gostos são diferentes." (Bernard Shaw)
"Nunca vi um asno falante, mas encontrei muitos humanos a falar como asnos." (Heinrich Heine)
Não conseguimos agradar a todo mundo, nem eu nem Jesus Cristo. (Sérgio Laviann)
"Se em meia hora você não sabe que é o pato, o pato é você." (Matt Damon - Cartas na Mesa (1998))
Meu médico me mandou não Contrariar ninguém. (Sérgio Laviann)
"Quem na vida nunca foi louco, nunca foi sábio." (Heinrich Heine)
"A honestidade é tão rara que se oferecem poucas ocasiões para estudá-la." (Jorge Luis Borges )
"Em momentos de crise, a imaginação é mais importante que o conhecimento." (Albert Einstein)
"Cuidado...Cuidado Se não você dança." (Frejah)
"Tento ser uma espécie de desbravador do óbvio." (Arnaldo Jabor)
Gosto de colocar raposas cuidando de meu galinheiro. Elas comem minhas galinhas e depois de saciadas eu as como.(Sérgio Laviann)
“Camarão que dorme a onda leva...” (Zeca Pagodinho)

Manual Citacional 'Prático' para entender Sérgio Laviann [2]

“Camarão que dorme a onda leva...” (Zeca Pagodinho)
"Se a Religião for realmente o ópio do povo, não sobrou nada para a política fazer." (Jean Dart)
"Enquanto a carreata passa os políticos latem" (Jean Dart)
Meu cachorro pensa seu filosofo não. (Sérgio Laviann)
"À mulher de César não basta ser honesta, é preciso parecer honesta." (Júlio César)
Enquanto os artistas passam os filósofos latem. (Sérgio Laviann)
"Marx escrevendo sobre dinheiro é como padre falando sobre sexo." (Paulo Francis)
"O Brasil é um asilo de lunáticos onde os pacientes assumiram o controle." (Paulo Francis)
"Não levo ninguém a sério o bastante para odiá-lo." (Paulo Francis)
"O nacionalismo só permite afirmações e, toda doutrina que descarte a dúvida, a negação, é uma forma de fanatismo e estupidez." (Jorge Luis Borges)
Não Gostou?
"Toda unanimidade é burra." (Nelson Rodrigues)
“Há um senso comum de que ‘em Lafaiete existem cabeças de burro enterradas que impedem o progresso da cidade’ pois eu vos digo que o problema não esta nas cabeças de burro enterradas, mas sim nas que estão respirando” (Jean Dart)
"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso." (Bertold Brecht)
Mas quem de nós, meros entes, pode conhecer algo absoluto como a verdade? Dizem que sou um covarde por escrever com pseudônimos tais como o de Jean Dart, pois que vantagem há na verdade. É preciso ser estúpido ou idiotas para afirmar que; ‘é preciso ser corajoso para dizer a verdade’... Depois de encontrarmos todos achando serem verdades as bobagens que eles mesmos inventam. (Sérgio Laviann )
“Somos verdadeiras máquinas de rotular as coisas e as pessoas, perdemos tanta energia fazendo isso que à alguns não resta nenhuma outra coisa sabida a fazer. Por isso não se consegue paz, por isso não se mantêm os casamentos, por isso existe miséria, por isso existem partidos políticos e religiões deturpando os textos sagrados para os interesses de seus inescrupulosos, nepotistas, pedófilos e hipócritas lideres. Porque somos seres tão insignificantes que, dentro de nossa miudeza, não enxergamos o outro.” (Jean Dart)
E ainda tem gente que acha que pode me enquadrar em posições partidárias. Para esses depois eu faço um "desenhinho explicativo".
NEUTRALIDADE, essa é a posição.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009


Tem gente manipulando e gente sendo manipulada,
eu espectador de tudo sigo adirando o bailado.
Encontro nele um boneco que teima em teimar,
Enquanto seu manipulador segue manipulado.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Contos Verdadeiros da Fantástica Villa de Queluz


 O Malescene. (Do italiano Male = Más e scene = cenas.)

Ouve-se falar, já faz algum tempo, de um ‘ser' que habita na cidade de Queluz. Ele tem uma aparência peculiar, pois se locomove rapidamente sobre quatro patas giratórias, tem a pele cor de chumbo e em suas mãos carrega um olho mágico capaz de guardar tudo o que vê. Além disso, segundo o conto este ‘ser’ consegue, com seu chifre de ondas curtas, ouvir conversas a longas distâncias e é capaz de saber de tudo o que acontece num grande território.
Outra fonte revela que aquilo apesar de poder fazer coisas maravilhosas com seus dons, precisa se alimentar da imagem da desgraça humana, sendo assim, tal como uma ave carniceira, ele percorre todos os lugares à procura das cenas de onde absorve sua energia vital.
Uma versão recente conta que a forma de sobrevivência deste monstro é oriunda de uma maldição que retirou sua essência humana e o tomou como o ópio fazendo-o prisioneiro de seu desejo. Por não possuir essência humana esta coisa não almeja o devir tanto que a luz de um carro pegando fogo ou cheiro da decomposição das carnes são fatos que o atraem por instinto como uma mosca.
Diz-se ainda, que a aproximação de tal criatura pode ser sentida pelo sibilar de sua língua que “estica” os últimos sons das palavras terminadas na consoante ‘s’.
Na tradição local aparece tanto em sua forma original quanto na forma de um homem moreno de contornos arredondados e tratos rudes capaz de intimidar quaisquer pessoas que cruzem seu caminho. Alguém que se depara com o Malescene deve permanecer imóvel e dizer sim a qualquer coisa que ele fale, pois é recomendado não contrariá-lo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Contos Verdadeiros da Fantástica Villa de Queluz

 Burrocracia

Era uma vez, eram duas vezes, eram três vezes... Quantas vezes terei de ver os desmandos de seres dos quais muito entendo, porém nada, ou quase nada, deles aceito. O fato é que na pequena e veloz Villa de Queluz há uma incomoda tradição, dentre as várias incomodas tradições queluzienses, realmente impressionantes. A tradição do “deixa pra depois”. Cultura estranha esta que me lembra uma antiga fábula onde uma formiga trabalhadora é corrompida por uma cigarra que só sabe cantar. Quando o inverno chegar – e não estou falando da música – seremos todos pegos de surpresa pelo óbvio. Alguns talvez se lembrem da persistência da tartaruga frente à rapidez da lebre, estes irão se recordar das lições da infância onde todos aprenderam ser mais válida a persistência do que a rapidez para se atingir um objetivo. Ao contrário do que você, que gentilmente perde seu tempo com minhas idéias tresloucadas, possa estar pensando, eu não vou citar nomes. Acredito que sou claro o suficiente mesmo sem conferir nominação aos bovinos. O fato é que, corrompido pela ruminante música da “cigarra” um ser que se detém somente ao canto, os queluzienses deixaram sua terra parar, como a lebre de Esopo, ao pensarem ser tão ágeis podem ser ultrapassados. Mas, por que toda essa prosa de fábulas? Explico... Pois que sem se movimentar a pequena Queluz pode correr o risco de ver o Arraial de Congonhas do Campo, outra vez, vencer tal corrida enquanto a lebre, que se acha tanto que falta espaço para ser, fica parada. Sem os tão almejados novos postos de trabalho em tempos de crise. Tudo isso devido às “micro capitanias hereditárias” e improdutivas em que se tornaram os terrenos doados do distrito industrial da Villa de Queluz. Enquanto isso a campesina comunidade vizinha avança com o forte vento da iniciativa privada em suas velas. De vento em poupa, oferece subsídios e vantagens a investidores que em nossa pequena Queluz somente encontraram a “Burrocracia” (Burrocracia = burocracia exagerada = governo nas mãos dos burros = falta de vontade política). Como um formigueiro “pequeno”, porém repleto de iniciativa, o Arraial de Congonhas do Campo agiganta-se cada vez mais; com “um nariz” mais próximo de suas ambições. Entre a audácia e a cautela parece que Queluz encontrou a alienação, possivelmente pela comodidade que esta trás consigo em seus modos. É sempre saudável lembrar que o Rei Midas morreu de fome por sua ambição. Afinal nem só de ouro pode o homem sobreviver. Quanto ao Midas deixemos as devidas correlações para posteriori e fixemos nossas faculdades mentais em uma questão. ‘Que luz’ ele via no fim do túnel?

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