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A Honda lança no México o novo City. O sedan brasileiro, produzido na fábrica da Honda localizada em Sumaré - SP, chega ao mercado mexicano com apenas duas importantes diferenças: a primeira é a intrega mais equipamentos desde a versão de entrada e a segunda é o preço equivalente a menos da metade do cobrado no Brasil.
No México, todas as versões são equipadas com freios à disco nas quatro rodas com ABS e EBD, airbag duplo, ar condicionado além dos vidros, travas e retrovisores elétricos. O motor é o mesmo que equipa a versão vendida no Brasil, ou seja, um 1.5 litro que entrega 116 cv de potência.
Por lá, a versão de entrada será oferecida por 197 mil pesos mexicanos, o que equivale a cerca de R$ 25.800. No Brasil, o City LX com câmbio manual (versão de entrada) que não conta com freios ABS, tem preço sugerido de R$ 56.210.
Mesmo lembrando que Brasil e México possuem um acordo comercial que isenta a cobrança de impostos de importação, fica a pergunta: Como é possível um carro fabricado no Brasil ser vendido, com lucro, por menos da metade do preço em outro país?
Ontem me surpreendi com uma cena digna de um filme "D" holywoodiano bem no centro da Pequena Villa de Queluz, várias viaturas da polícia militar chegavam sem cessar com um contingente de soldados de dar inveja ao "7 de setembro" de muitas cidades vizinhas.
Neste momento, confesso,fiquei um tanto preocupado, pois tal movimentação sugeria um algo de terrível. Com toda essa falácia de terrorismo pensei no nosso governo neo-libestaratinal (não está errado gosto mesmo de inventar termos para o que não entendo) e passou pela minha cabeça que houvesse ocorrido algum atentado de grandes proporções. O fato é que a Av. Telésforo quase parou próximo à rodoviária no sentido do viaduto, em parte pela ocupação das viaturas, em parte pela curiosidade dos transeuntes e motoristas.
Tomei certa coragem e me aproximei e ao me aproximar procurando uma dezena de terroristas não consegui encontra mais de um. O 'meliante' já estava dominado no banco de trás de uma das viaturas que mesmo assim não paravam de chegar. Intrigado perguntei a um dos três jornalistas presentes o que havia acontecido. Eu suspeitava de um homem-bomba que fora dominado por nossa extremamente competente polícia. Porém fui informado que se tratava de um simples sujeito comum que avançara o sinal e, parado em abordagem policial, desacatou, não sei como, um dos eméritos homens da lei ali presentes desencadeando a revolta de seus pares.
A essa altura eu já havia tirado algumas fotografias com meu celular.
Longe de mim, que sou um cidadão preocupado com o cumprimento da Lei, fazer apologia ao crime de se ultrapassar um sinal vermelho. Preocupo-me com questões mais profundas tais como os extremismos religiosos que levam alguém a acreditar que está se salvando por matar outras pessoas e a si mesmo em um ato de barbárie.
Falando em barbárie e exagero fico intrigado com o que os honrosos homens da lei escreveram no boletim de ocorrência para justificar tamanha movimentação. Oro para que sejam compreendidos e para que naquele momento não tenha ocorrido nada de mais grave em toda a cidade.