Blog de interação e integração artista-público-artista. Opinião, Filosofia, Direito, Comunicação e Arte. Aberto a comentários com o objetivo de colher opiniões e trocar experiências.
Sejam muito bem vindos(as)!
Sonrizal (Sérgio Laviann à esq.) e Badalo (Maurílio Tadeu à dir.) na peça teatral 'Fluxus: clown in trasitu'
Terminou ontem uma sequencia de 154 apresentações da peça no projeto 'Trasitolândia' de educação no trânsito o projeto foi contemplado com a Lei Rouanet (Lei de incentivo à cultura do Governo Federal) e patrocinado pela MRS. As apresentações foram realisadas na Easy Way Honda (proponente do projeto) para aproximadamente 5000 alunos da Rede Municipal de Ensino de Conselheiro Lafaiete MG. Agora a proposta do Grupo Villa Cínica é vender o Espetáculo para as escolas particulares e para as outras cidades da região.
Trabalhamos com Teatro Empresarial, Treinamento e prestamos Consultorias:
Relações Interpessoais*
Comunicação Eficiente*
Resolução de Problemas*
Educação no Trânsito*
Educação Ambiental*
Educação Afetivo-sexual*
Educação de combate ao uso de drogas*
Segurança no Trabalho e EPI’s*
Coleta Seletiva*
Qualidade e Eficiencia no Ambiente de Trabalho*
Desinibição*
Improvisação e Oratória*
*Serviços prestados em diversas empresas: Vale, Valorec, TMI, CDPII, MRS, ect. Utilizando técnicas de Teatro Didático, Teatro do Oprimido, Clown (Palhaço) e novas tecnologias em diálogo com o teatro. O trabalho visa o aprendizado via vivencias lúdicas de situações cotidianas.
Partida e Chegada - foto de Sérgio Laviann - 2008.
No Surrealismo encontra-se a proposição de que os objetos da fantasia de cada indivíduo possuem a propriedade de contestar a utilidade de objetos domésticos e o valor dos objetos de arte.
Imagine que inconscientemente e de forma latente nosso olhar requer algo semelhante para o caso da imagem. Tal semelhante capaz de capturar o olhar e torná-lo cativo de seus encantos. Talvez apresente uma visão ironica às constantes e teimosas práticas de se buscar na pintura a precisão da fotografiapela ação de fotografar como se estivesse pintando.Talvez solucione o problema da insistente prática de recorrer aos cansativos temas de sempre: sem aura, sem a capacidade de exercer a atração do nunca dantes visto, sem a potencia de levar o ser humano em direção ao entendimento do sentido poético.
Porque não dar ouvidos à imagens que podem falar o que é preciso a quem deseja ouvir? Sim, imagens que, uma vez encontradas ao acaso possuem mais valor do que as procuradas e desejadas com todas as forças. Imagens comuns encontradas e, se necessário, modificadas por mãos hábeis, interpretadas. Imagens camufladas de modo a dissimular suas caracteristicas primevas. Imagens encontradas artificiais ou naturais, dispostasde tal modo que se separadas discipariam seu sentido. Imagens que talvez não existam, mas lamentamos sua ausencia. Imagens reunidas em albuns semelhantes a livros preciosos e antigos de história. Imagensa associadas à uma declaração poética como se fossem um todo homogênio. Imagens que não se dão a conhecer por inteiro desconcertando quem as observa. Imagens insólitas como aparições.
Tais imagens inconscientemente desejadas e manifestadas pelo acaso são capazes de tornar cativas as lentes de minha câmera, mas libertas as asas de meu espirito.
Se eu voltasse aos 17, o que faria!? Com certeza faria tudo de novo. Senão como estaria aqui para compartilhar com você, que a vida é assim mesmo. Às vezes um beijo pode parecer um coice, às vezes um coice lhe dá certeza de beijo. Os buracos nada mais são do que obstáculos que você contorna ou resolve gastar um pouco mais de tempo para, preencher novamente e passar por cima deles naturalmente, mais maduro. As pedras não são atiradas contra você apenas para lhe ferir, podem ser um aviso de alguém que não quer que você saia ferido. As farpas, assim como os buracos, requerem decisões; mas seja qual for a sua decisão a farpa só vai estar lá se você permitir que esteja. Pessoas sempre serão pessoas e elas erram, você erra, eu erro pelo simples fato de ser um ser humano. Não, não acredito em autodeterminação de fatos, ou maktub. Somos aquilo que desejamos ser e eu passei a ter paz comigo mesmo quando passei a acreditar que existe um plano de Jeová para mim, mas que eu só faço parte desse plano porque fiz essa trajetória. Não há como mudar o que passou e desejar isso é negar o que sou. Que desperdício de energia pensar nisso! Daqui em diante posso ser o que eu quiser e meu caminho, de cada manhã, sou eu quem determino, graças a Deus!
"Ó profundidade das riquezas, e da sabedoria, e do conhecimento de Deus! Quão inescrutáveis são os seus julgamentos e além de pesquisa são os seus caminhos!" — Rom. 11:33.
Volver a los diecisiete después de vivir un siglo
es como descifrar signos sin ser sabio competente,
volver a ser de repente tan frágil como un segundo
volver a sentir profundo como un niño frente a Dios
eso es lo que siento yo en este instante fecundo.
Se va enredando, enredando
como en el muro la hiedra
y va brotando, brotando
como el musguito en la piedra
como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
Mi paso retrocedido cuando el de ustedes avance
el arca de las alianzas ha penetrado en mi nido
con todo su colorido se ha paseado por mis venas
y hasta la dura cadena con que nos ata el destino
es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.
Se va enredando, enredando
como en el muro la hiedra
y va brotando, brotando
como el musguito en la piedra
como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber
ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento
todo lo cambia al momento cual mago condescendiente
nos aleja dulcemente de rencores y violencias
solo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.
Se va enredando, enredando
como en el muro la hiedra
y va brotando, brotando
como el musguito en la piedra
como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
El amor es torbellino de pureza original
hasta el feroz animal susurra su dulce trino
detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros,
el amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño
y al malo sólo el cariño lo vuelve puro y sincero.
Se va enredando, enredando
como en el muro la hiedra
y va brotando, brotando
como el musguito en la piedra
como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
De par en par la ventana se abrió como por encanto
entró el amor con su manto como una tibia mañana
al son de su bella diana hizo brotar el jazmín
colando cual serafín al cielo le puso aretes
mis años en diecisiete los convirtió el querubín
Voltar aos dezessete depois de viver um século
é como decifrar signos sem ser sábio competente
voltar a ser de repente tão frágil como um segundo
voltar a sentir profundo como uma criança frente a
Deus
isso é o que eu sinto neste instante fértil.
Vai se enredando, enredando
como no muro a hera
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra, ai sim..., sim..., sim...
Meu passo recuado quando o de vocês avança
o arco das alianças penetrou em meu ninho
com todo seu colorido passeou por minhas veias
e até a dura corrente com a qual nos ata o destino
é como um diamante fino que ilumina minha alma serena
Vai se enredando, enredando
como no muro a hera
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra, ai sim..., sim..., sim...
O que pode o sentimento não o pôde o saber
nem o mais claro comportamento, nem o mais amplo
pensamento
tudo muda o momento qual mago condescendente
nos afasta docemente de rancores e violências
Só o amor com seu saber nos torna tão inocentes
Vai se enredando, enredando
como no muro a hera
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra, ai sim..., sim..., sim...
O amor é torvelinho de pureza original
Até o feroz animal sussurra seu doce canto
detém os peregrinos, libera os prisioneiros
o amor com seus caprichos o velho torna criança
e ao mau só o carinho o torna puro e sincero
Vai se enredando, enredando
como no muro a hera
e vai brotando, brotando
como o musguinho na pedra
como o musguinho na pedra, ai sim..., sim..., sim...
Completamente a janela se abriu como por encanto
entrou o amor com seu manto como uma morna manhã
ao som de seu belo toque fez brotar o jasmim
entrando qual serafim no céu colocou brincos
Meus anos em dezessete os converteu o querubim
O Grupo de Teatro Villa Cínica monta uma apresentação sobre Educação no trânsito. A apresentação faz parte do projeto Transitolândia da Easy Way Motos, com o patrocinio da MRS e amparo da Lei Rouanet. As apresentações começam nesta segunda feira dia 06 de junho e contarão com a platéia formada por alunos da rede pública de ensino fundamental.
Ensaio aberto na Pça. do Cristo em Cons. Lafaiete.
Acordo fora de mim
como há tempos não fazia.
Acordo claro, de todo,
acordo com toda a vida,
com todos os cinco sentidos
e sobretudo com a vista
que dentro dessa prisão
para mim não existia.
Acordo fora de mim
como fora nada eu via,
ficava dentro de mim
como vida apodrecida.
Clipe: Vicente Celestino - O Ébrio
Filme: O Ébrio
Ano: 1946
Diretor: Gilda de Abreu.
Elenco: Vicente Celestino, Alice Archambeau, Rodolfo Arena e Walter d'Ãvila.
"Tornei-me um Ébrio e na bebida busco esquecer/Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou/ Apedrejado pelas ruas vivo a sofrer..."
Composição : Vicente Celestino
Recitativo - Falado : Nasci artista. Fui cantor. Ainda pequeno levaram-me para uma escola de canto. O meu nome, pouco a pouco, foi crescendo, crescendo, até chegar aos píncaros da glória. Durante a minha trajetória artística tive vários amores. Todas elas juravam-me amor eterno, mas acabavam fugindo com outros, deixando-me a saudade e a dor. Uma noite, quando eu cantava a Tosca, uma jovem da primeira fila atirou-me uma flor. Essa jovem veio a ser mais tarde a minha legítima esposa. Um dia, quando eu cantava A Força do Destino, ela fugiu com outro, deixando-me uma carta, e na carta um adeus. Não pude mais cantar. Mais tarde, lembrei-me que ela, contudo, me havia deixado um pedacinho de seu eu: a minha filha. Uma pequenina boneca de carne que eu tinha o dever de educar. Voltei novamente a cantar mas só por amor à minha filha. Eduquei-a, fez-se moça, bonita... E uma noite, quando eu cantava ainda mais uma vez A Força do Destino, Deus levou a minha filha para nunca mais voltar. Daí pra cá eu fui caindo, caindo, passando dos teatros de alta categoria para os de mais baixa. Até que acabei por levar uma vaia cantando em pleno picadeiro de um circo. Nunca mais fui nada. Nada, não! Hoje, porque bebo a fim de esquecer a minha desventura, chamam-me ébrio. Ébrio...
Tornei-me um ébrio e na bebida busco esquecer
Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou.
Apedrejado pelas ruas vivo a sofrer.
Não tenho lar e nem parentes, tudo terminou...
Só nas tabernas é que encontro meu abrigo.
Cada colega de infortúnio é um grande amigo,
Que embora tenham, como eu, seus sofrimentos,
Me aconselham e aliviam o meu tormento.
Já fui feliz e recebido com nobreza. Até
Nadava em ouro e tinha alcova de cetim
E a cada passo um grande amigo que depunha fé,
E nos parentes... confiava, sim!
E hoje ao ver-me na miséria tudo vejo então:
O falso lar que amava e que a chorar deixei.
Cada parente, cada amigo, era um ladrão;
Me abandonaram e roubaram o que amei.
Falsos amigos, eu vos peço, imploro a chorar:
Quando eu morrer, à minha campa nenhuma inscrição.
Deixai que os vermes pouco a pouco venham terminar
Este ébrio triste e este triste coração.
Quero somente que na campa em que eu repousar
Os ébrios loucos como eu venham depositar
Os seus segredos ao meu derradeiro abrigo
E suas lágrimas de dor ao peito amigo.
Desenho de ensaio para tela - Maria castigando "o menino Jesus" sem nenhuma testemunha - Sérgio Laviann
A Virgem Maria Castigando o Menino Jesus defronte de Três Testemunhas - Max Ernst - 1926
- Questionamentos Impossíveis -
Quando criança Jesus não foi castigado?
Como se inculcou nele o bom critério?
Maria permaneceu vírgem?
José era assexuado?
Maria teve outros filhos, mas de José?
- Respostas Inesperadas -
Nos próximos posts responderei o que achei sobre estas coisas apenas refletindo sobre a Bíblia, a estes posts darei o nome de: Perguntas impossíveis, respostas inesperadas. As perguntas sempre serão impossíveis para aqueles que pensam ter certeza de alguma coisa, principalmente por não ter uma explicação racional para tais certezas. É claro que estas deixariam de ser certezas e passariam a ser dúvidass. Mário Quintana disse que a certeza é quando a idéia cansa e para. Porque não fecham-se atrás de suas certezas como aguém que tem medo e precisa de abrigo. Max Ernst fez parte de um grupo de artistas (Dadaístas) desprovidos dessa necessideda e é por isso que pensei em fazer-lhe homenagem. Espero qu gostem!
"O riso é a mais útil forma da crítica, porque é a mais acessível à multidão.
O riso dirige-se não ao letrado e ao filósofo, mas à massa, ao imenso público anônimo."
(de Eça de Queiróz)
The Burghers of Calais by Auguste Rodin, 1866. Rodin's figures, which lack the fine detailing of conventional sculpture, are considered the sculptural counterpart of Impressionism.